sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ENEM NOTÍCIAS

O ENEM COMEÇA AMANHÃ
Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) começa amanhã às 13h  e durará 4h30 .

Locais de prova

O cartão de confirmação não é obrigatório, mas é aconselhável que ele seja levado. Dessa forma evita erros e facilita qualquer pedido de orientação feito aos fiscais. Quem não recebeu o documento em casa pode imprimi-lo facilmente no site do Inep. Para ter acesso o cadastro, é só clicar no ícone do Enem no portal e inserir o CPF e a senha feita no momento da inscrição. Se o candidato também esquecer a senha, não precisa se desesperar: basta pedir para que esta seja enviada para o e-mail.
A organização recomenda que o aluno chegue com pelo menos uma hora de antecedência no local de prova. 

Só caneta preta valerá

 Pela primeira vez, desde que o exame foi criado em 1999, os candidatos não poderão usar caneta esferográfica azul. De acordo com a organização somente a cor preta é reconhecida pelo leitor óptico que verifica as respostas nos cartões de resposta. Além disso as canetas devem ser de material transparentes.
Lápis, borracha, relógio, celular e mp3 player  também não serão permitidos. Os estudantes que levarem esses objetos deverão coloca-los em envelopes plástico que serão entregues pelos fiscais de prova. 


 
Alessandra Oliveira

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Bienal do Livro da Bahia chega a 10ª edição

A Bienal do Livro da Bahia 2011 começa dia 28 de outubro e vai até 06 de novembro. Em sua 10ª edição promete encantar o público que visitar o Centro de Convenções da Bahia nestes dias. O evento terá uma programação cultural rica e diversificada, promovendo a educação e a cultura, incentivando o hábito da leitura e ações de responsabilidade social.
Os visitantes poderão contar com uma vasta programação: Café Literário onde acontecem bate-papos com autores; atividades infantis; Praça de Cordel e Poesia para valorização e resgate do folclore brasileiro; Sessões de Autógrafos; lançamentos de livros e visitação orientada para escolas. Os apaixonados pela literatura podem esperar por muitas outras novidades, pois a cada edição a Bienal apresenta atrações inovadoras, com momentos inesquecíveis de entretenimento.
Os ingressos já estão à venda e custam R$ 8 inteira e R$ 4 meia. A compra pode ser feita através do site http://www.ingressomais.com.br/show/bienal-do-livro-da-bahia-2011/.
Quer receber mais informações da Bienal do Livro da Bahia 2011, é só acessar o site, se cadastrar e ficar por dentro de tudo.

Alessandra Oliveira

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aulão Solidário prepara jovens para Ufba e Uneb


A ONG Pierre Bourdieu, em parceria com a Biblioteca Pública do Estado da Bahia, realiza a primeira edição do projeto Aulão Solidário, onde alunos de colégios públicos e particulares terão a oportunidade de revisar assuntos que serão cobrados nos vestibulares da Ufba – Universidade Federal da Bahia e Uneb – Universidade do Estado da Bahia.
As aulas irão acontecer no Quadrilátero (térreo), nos dias 19, 21, 26 e 28 deste mês e dia 11 de novembro, sempre às 18h, e serão ministradas por professores que participam do curso pré-vestibular da ONG.
As inscrições estão sendo feitas na ONG, que fica no Largo dos Aflitos, 04, Edf. Santa Maria – Aflitos, ou na Biblioteca, na Rua General Labatut, 27 – Barris. Para a inscrição é preciso que o estudante esteja munido do Rg e um brinquedo, que pode ser novo ou usado, que será doado ao projeto Educação Cidadã nos Centros Municipais de Educação Infantil, que atende creches com crianças até cinco anos, em Salvador.



Alessandra Oliveira

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Reitor da UFRB é acusado de racismo após justificar problemas da Universidade

Desde o começo do mês, os alunos da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano) vêm fazendo uma série de protestos, por melhorias na Universidade.O reitor da instituição , Paulo Gabriel Nacif, ao tentar se defender, fez declarações racistas durante uma conversa, gravada em vídeo, com alunos da instituição. Ele relaciona as dificuldades encontradas pela universidade a renda, cor e formação dos trabalhadores.

Assista ao vídeo


 Após ser acusado de racismo, o reitor, divulgou uma nota na noite desta segunda-feira, 17, repudiando o episódio e afirmando que o vídeo foi editado.

Veja na íntegra

NOTA DO PROFESSOR PAULO GABRIEL SOLEDADE NACIF, REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Um vídeo editado cuidadosamente para ocultar o contexto das minhas colocações, durante as mais de vinte horas da Mesa de Negociação com os estudantes, foi divulgado por um grupo de discentes, alguns, legítimos militantes de partidos e outros coletivos políticos. Nele, uma frase descontextualizada está sendo propagada para dar a falsa impressão de que teria sido racista em minhas declarações. Eu, cujo combate a essa prática, é parte do meu cotidiano.

Ao longo de toda a minha vida, lutei contra as desigualdades sociais e raciais, tão deletérias à vida nacional e à humanidade. Como todo brasileiro, oriundo de família negra e pobre, sei na prática o real significado do racismo e da desigualdade. Por isso, ainda na condição de estudante, na época da Ditadura Militar, participei ativamente em processos denunciando o racismo na sociedade brasileira. Como professor da UFBA, antes da existência de nossa UFRB, pude ajudar a mudar essa realidade. Presidi a comissão responsável pela relatoria do Projeto de Implantação de Políticas Afirmativas, instituindo o programa na UFBA, contribuindo para a conquista de uma robusta e corajosa medida de reparação ao povo negro, mudando a composição social e racial daquela universidade, tornando-a mais inclusiva.

Acreditamos desde o início que uma universidade implantada na região mais negra do Brasil deveria refletir a composição étnica e social do nosso povo. Ao tomar posse do cargo de Reitor da UFRB, minha primeira ação institucional foi criar a primeira Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assistência Estudantil (PROPAAE) do Brasil.

Ainda em 2006 criamos o Fórum 20 de Novembro, iniciativa que determina que nesse dia toda a nossa instituição se dedica integralmente à reflexão sobre as questões sócio-raciais no Recôncavo, na Bahia e no Brasil. Em nossa universidade o número de alunos que integram o programa de assistência estudantil é amplamente superior à média nacional. No início, quando construímos as primeiras residências, sentamos e negociamos o modelo com os estudantes. Hoje temos sete residências universitárias, cinco delas, próprias. Novas residências serão construídas. Tudo isso em tão pouco tempo de existência. Lamentavelmente essa minoria nada reconhece.

Assistimos durante o período de paralisação estudantil, a ações de desrespeito e assédio moral focadas principalmente na reitoria e servidores técnico-administrativos. Tais atitudes não possuem precedentes na vida universitária brasileira. Não é possível desconsiderar os evidentes vínculos que existem entre esses surpreendentes desrespeitos e as características sócio-raciais da nossa região, da nossa universidade e do nosso Reitorado, principalmente quando vemos que tais atitudes partiram de uma parcela bem específica do corpo discente.

Já, no final das negociações que culminaram na desocupação da Reitoria e outros espaços da UFRB, considerei inadmissível continuar assistindo a cobranças desmedidas das nossas ações administrativas, sempre acompanhadas de ironias, sarcasmos e agressões, à UFRB, à reitoria e aos nossos servidores técnico-administrativos. Busquei, pedagogicamente, mais uma vez explicar aos alunos as dificuldades de implantação da UFRB, buscando que os mesmos saíssem de uma postura de agressividade para construir a solidariedade necessária a um projeto como esse.
O que fizemos foi evidenciar que a desigualdade sócio-racial até hoje reflete negativamente em toda região. Essa exclusão tem conseqüências em todas as áreas, desde a carência de infraestrutura até a qualificação profissional que, numa sociedade ainda apartada, penaliza ainda mais os pobres e negros. Defendemos ali que os servidores não são “incompetentes” ou “corruptos”, como foram chamados várias vezes no processo de greve estudantil. Os servidores não podem ser condenados pelos problemas que são inerentes à instalação de uma universidade deste porte.

Disse e reafirmo que “o desafio é maior”, uma vez que a desigualdade sócio-racial é maior. Disse e reafirmo que precisamos ser solidários aos nossos servidores que possuem os salários mais baixos do Serviço Público Federal. Disse e reafirmo que os nossos servidores vêm das classes populares e merecem respeito por isso. Disse e reafirmo que a maior parte dos nossos servidores são afrodescendentes e, sofremos todos, o perverso racismo que infelizmente o Brasil teima em não reconhecer e cujo efeito é profundamente deletério na nossa sociedade. Disse e reafirmo que o tratamento dispensado aos servidores e à reitoria é racismo. Disse e reafirmo que não é possível exigir que a UFRB funcione, já nos seus primeiros anos, como uma universidade consolidada dos grandes centros, situadas em ambiente em que o sistema capitalista e o Estado atuam e funcionam em condições mais avançadas. Disse e reafirmo que cumprir em curto e médio prazo as “exigências” dos estudantes, na sua última pauta com 106 itens, mesmo que tivéssemos recursos, seria uma exigência desumana com o nosso competente corpo técnico-administrativo. 

A questão da raça ou cor existe apenas em razão da ideologia racista, sem nenhuma base biológica. Segundo Edward Telles no livro “racismo à brasileira”, colocar no centro dessas discussões a cor é importante porque as pessoas continuam a classificar e a tratar o outro segundo idéias socialmente aceitas, e cita W.I. Thomas que declarou: “se os homens definem situações como reais, elas se tornam reais em suas conseqüências”.

É lamentável que esses militantes, alguns já diplomados pela UFRB, desconheçam estudos que demonstram, por exemplo, que a escolaridade é responsável pela maior parte das diferenças na mobilidade social entre brancos e negros. Não é possível se desconhecer pesquisas que demonstram um Brasil no qual, já na pré-escola, existem professores que são mais afetivos com crianças brancas e que muitos ignoram atos discriminatórios entre alunos.

Lembro que na época da discussão do Programa de Políticas Afirmativas da UFBA, o professor João Reis, participando de uma lista de discussão afirmou: “o Brasil é um país miscigenado. Aliás, os Estados Unidos também e diversos da América Latina, idem. Esse aspecto biológico não se traduz imediatamente na mentalidade das pessoas, em nenhum lugar. Uma coisa é a biologia, outra é a sociologia ou a antropologia do fenômeno "racial". No Brasil a cor da pele e outros traços físicos são pretextos para discriminar negativamente. Isso significa que ter a pele clara é possuir um capital simbólico que ajuda grandemente no processo de ascensão social.”

As edições de vídeos divulgados a cada momento não mostram que os estudantes, numa academia, se recusaram a permitir esse franco debate. Fui impedido, a partir dali, de concluir o raciocínio, sob acusação de racismo e determinismo geográfico, tentando expressar o meu orgulho pelos nossos trabalhadores e da nossa história de luta que dura quase meio milênio. E, num julgamento sumário de um verdadeiro tribunal de exceção, fui transformado naquele momento, em um “racista”. Em reuniões anteriores fui chamado repetidamente de Hitler. Eu, que enfrentei a crítica dos que diziam que as cotas iriam “abaixar o nível” da universidade, enquanto o que se provou, por pesquisas, foi o contrário. 

Tudo isso é lamentável. Uma universidade amarrada a uma burocracia estatal desmedida deve se preparar para sobreviver a atrasos de suas obras. Mas, uma universidade não poderá jamais sobreviver sem a capacidade de discussão crítica, sinônimo do próprio trabalho do intelectual. Milton Santos destacou que “a universidade é talvez a única instituição que pode sobreviver apenas se aceitar críticas, de dentro dela própria, de uma ou outra forma. Se a universidade pede aos seus participantes que calem, ela está se condenando ao silêncio, isto é à morte, pois seu destino é falar”.

Ao invés de aprofundar esta discussão, fundamental para entender as origens históricas das dificuldades infraestruturais e logísticas dessa região esquecida pelo Estado Brasileiro, por sua vez, indispensável à compreensão da gestão acadêmica, os militantes políticos preferiram cortar um pequeno trecho de longos vídeos, oriundo de extensas negociações, gravadas durante vários dias, e me caluniar, numa campanha política para reverter o resultado do recente processo de consulta à comunidade acadêmica, que redundou na minha posse. Daí, aviltando a academia e a democracia, partem para uma sistemática destruição moral de seus pretensos “inimigos”: nós, que lutamos tanto para construir esta universidade.
Tenho orgulho de termos uma universidade em que 71,89% dos estudantes são oriundos das classes C, D e E. Construímos uma universidade na qual 84,3% dos estudantes se declaram afrodescendentes, algo sem precedentes na história da educação brasileira e que, sem as políticas afirmativas não seria possível nesta etapa de nossa história.

Assumi este mandato há pouco mais de dois meses e, durante toda a eleição, defendi a excelência aliada à inclusão social e elas serão as prioridades da nossa nova gestão. Fui eleito com 88% dos votos válidos de nossa comunidade acadêmica.
Se, durante esse processo de greve, negociamos até o final com este específico grupo de estudantes, num universo de mais de 8 mil, é porque, embora minoritários, são também membros desta comunidade e devem ser tratados com respeito. Há muito que o isolamento político de tal coletivo tem os conduzido a uma progressiva e violenta escalada das agressões, ameaças e calúnias.

Ao difundirem agora a acusação de racismo como estratégia política e partidária para agredir a minha história de vida e a trajetória que construí em defesa de uma sociedade mais justa e humana, estes militantes me levam a, na qualidade de professor concursado, membro da UFRB, fazer a defesa de minha integridade e desta universidade, que, para erguer, dedicamos importante parte de nossas vidas.

A todo o momento este coletivo político assaca acusações, distorce a verdade, manipula os dados e realiza uma articulada campanha de destruição da imagem pública da UFRB.  A atitude de atacar a minha honra, após um longo processo de negociação e o fim da paralisação, não tem outro objetivo a não ser construir a fórceps uma crise permanente de modo a inviabilizar as atividades da UFRB, ao arrepio da vontade da ampla maioria da comunidade acadêmica. Não se conformam com qualquer saída negociada, tal qual a que conquistamos, querem o impasse, que não virá. 

Em nome da minha história, do meu nome, da minha família e de todos que lutaram pela implantação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, não tenho o direito de deixar de me manifestar contra essas agressões e calúnias e, desta forma, repelir veementemente este tipo de prática inquisitória e antiética.

Agradeço profundamente as centenas de mensagens de indignação solidária encaminhada pelos servidores docentes, técnico-administrativos, discentes e da sociedade brasileira. Não obstante, tomarei as medidas cabíveis para impetrar ações com vistas à reparação dos danos causados à minha honra e à imagem da UFRB.


Paulo Gabriel Soledade Nacif

Professor e Reitor da UFRB

As informações são da http://noticias.uol.com.br/educacao

Alessandra Oliveira

domingo, 16 de outubro de 2011

ENEM NOTÍCIAS

Privados de liberdade tem  prazo de inscrição prorrogado
Os responsáveis pedagógicos pelo Enem – Exame Nacional do Ensino Médio, em estabelecimentos prisionais ou unidades socioeducativas em todo o país, têm prazo de inscrição prorrogado até as 18h, horário oficial de Brasília, da próxima sexta-feira, 21, para inscrever os participantes ao exame deste ano.

As provas serão realizadas nos dias 28 e 29 de novembro (segunda e terça-feira), nos estabelecimentos prisionais ou socioeducativos informados, pelas secretarias de segurança pública e de justiça e por órgãos de administração penitenciária e de promoção dos direitos da criança e do adolescente.
Cada estabelecimento deve indicar um coordenador pedagógico e assinar termo de compromisso e responsabilidade com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Além da inscrição dos participantes, é também tarefa do coordenador acompanhar todo o processo do exame, acessar os resultados obtidos por aqueles que fizerem as provas, pedir a certificação ou a participação do inscrito no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC, além de solicitar, se necessário, atendimento especial para os dias de provas.

A inscrição, nas unidades prisionais, serão feitas exclusivamente através da internet no site do Inep. O responsável pedagógico deve indicar o número da unidade prisional ou socioeducativa de cada candidato e informar o CPF do participante.

Alessandra Oliveira